27 de maio de 2017

Você conhece a história por trás dos 12 signos do zodíaco?

Muitas pessoas acreditam que dependendo de quando elas nasceram sua personalidade pode ser afetada por suas constelações regentes, mas poucos conhecem os mitos que deram origem aos 12 signos do zodíaco.

Imagem de fszalai por Pixabay
Segundo o autor romano Higino, acreditava-se que a constelação de áries era o carneiro que carregou os irmãos Frixo e Hele através do estreito de Helesponto. Este carneiro tinha pelo de ouro, e foi sacrificado a Júpiter quando Frixo chegou na corte do rei Eetes. A imagem do carneiro foi colocada entre as constelações por Nubes, e marca o tempo do ano em que um grão deve ser semeado. 
Segundo o matemático Eratóstenes, o próprio carneiro havia removido o pelo dourado e dado a Frixo, depois foi por conta própria para as estrelas, por este motivo as estrelas de sua constelação são fracas.

Imagem de Debbie EM por Pixabay
Para os egípcios Osíris era o Deus da vegetação e ele aparecia com uma cabeça de touro. No Egito, quando um touro sagrado morria, colocavam-lhe um disco de ouro entre os chifres (símbolo do sol, a força da vida) e depois ele era mumificado.
Já para os gregos Zeus apaixonou-se por Europa, que brincava na praia. Para chegar até ela o Deus se transformou num belo touro branco e aproximou-se ajoelhando-se aos pés dela. Europa não resistiu e o touro a transportou pelo mar até a Ilha de Creta, onde a engravidou. Seria por esse motivo que a constelação de Touro só aparece a sua parte dianteira, porque o resto ficou submerso no mar.

Imagem de Dorothe por Pixabay
Gêmeos é governado por Mercúrio, o mensageiro alado, filho mais inteligente de Zeus, mas sua origem vem do mito dos irmãos Castor e Pólux.
Triste pela morte de seu irmão Castor em uma batalha contra Idas e Linceu, Pólux pede a Júpiter (Zeus), seu pai, que o traga de volta à vida. Tocado pela demonstração de amizade dos irmãos, Júpiter determina que Pólux e Castor sejam imortais, mas para compartilhar essa imortalidade os irmãos tem de alternar diariamente entre a vida e a morte.

Imagem de Dorothe por Pixabay
Câncer representa o caranguejo gigante que Hera, rainha dos deuses gregos, enviou para ajudar a Hidra a derrotar Hércules. O caranguejo mordeu Hércules quando este combatia o terrível monstro, mas foi esmagado. Para homenagear o caranguejo, Hera transformou ele em uma constelação.

Imagem de ZT_OSCAR por Pixabay
O Leão da Nemeia era um Leão do tamanho de um elefante e com um couro tão resistente quanto o de um crocodilo, o animal devastava a região e o povo não conseguia matar ele. O leão foi estrangulado por Hércules no 1º de seus 12 trabalhos. Acabada a luta, o semideus arrancou a pele do animal com as suas próprias mãos e passou a utilizá-la como vestuário. Assim, Hera a rainha dos deuses, que odiava Hércules por ser filho de seu marido com outra mulher, converteu o Leão, um dos mais poderosos inimigos de Hércules, na constelação de leão.

Imagem de Dorothe por Pixabay
Existem muitas versões sobre esse signo, segundo o poeta grego Hesíodo, o signo representa a filha de Zeus e Têmis; segundo o também poeta grego Arato de Solos, a constelação representa a filha de Astreu e Aurora, que viveu na Era de Ouro dos homens e era sua líder. Por causa da sua prudência e brilho, ela foi chamada de Justiça. Naquele tempo não havia guerras, nem ninguém navegava pelos mares, cada qual cultivava seu próprio campo. Aqueles que nasceram depois desta geração tornaram-se menos observantes e mais gananciosos, até que a deusa não aguentou mais e fugiu para as estrelas.

Imagem de Betty Verheij por Pixabay
A Libra ou Balança é o único signo que não é uma pessoa e nem um animal, acredita-se que ela representa a justiça. O signo é representado pelo mito de Astreia, filha de Zeus e Têmis, que instruía os humanos sobre a justiça, ou seja, é o mesmo mito que deu origem ao signo de Virgem. Ao se decepcionar com as ações da humanidade, a deusa resolve abandonar a Terra.
Esta constelação aparece com o equinócio de primavera, quando o dia e a noite têm a mesma duração, representando o equilíbrio entre ambos.

Imagem de Betty Verheij por Pixabay
Segundo os gregos o escorpião foi o animal enviado por Apolo para matar Órion, por ciúmes da relação dele com sua irmã Ártemis. Por isso as estrelas de Órion desaparecem no Ocidente quando as de Escorpião nascem no Oriente.

Imagem de Dorothe por Pixabay
Na Grécia Antiga esta constelação era na verdade chamada de O Arqueiro, e alguns a chamavam de Centauro, outro mistério é porque esta constelação era representada com um corpo de cavalo, mas com a cauda de um sátiro. 
A constelação representa Croto, filho de Eupheme. De acordo com Sositeu, um escritor de tragédias, Croto vivia no Monte Helicão e gostava da companhia das Musas, e de caçar. Ele ganhou fama como caçador, e as Musas pediram a Júpiter/Zeus que o representasse em um grupo de estrelas, o que foi feito. Como ele queria mostrar todas suas habilidades em um único corpo, ele foi representado com um corpo de cavalo, porque ele gostava de cavalgar, o arco foi adicionado para mostrar sua habilidade de caça, e a cauda de sátiro porque as Musas tinham tanto gosto por Croto quanto Liber tinha com os sátiros. Diante dos pés da constelação estão algumas estrelas arrumadas no formato de um círculo que os antigos diziam ser uma grinalda.

Imagem de Dorothe por Pixabay
Na mitologia greco-romana, Capricórnio, ou bode do mar, é a representação do cabrito Aegipan, que foi colocado por Zeus entre as constelações porque ele foi amamentado junto com Zeus pela cabra Amalteia. Durante a luta contra os titãs, foi ele quem colocou nos inimigos o medo chamado de panikos. A parte inferior do seu corpo era de peixe, porque ele jogou conchas, em vez de pedras, contra o inimigo.
Outra versão diz que Tifão, um monstro inimigo dos deuses, apareceu de repente. Os deuses, com medo, mudaram de forma, a deusa Pã jogou-se no rio, e transformou a parte inferior do seu corpo em peixe, e o resto em uma cabra, assim escapando de Tifão. Zeus, admirando a sua esperteza, a colocou entre as constelações.

Imagem de Betty Verheij por Pixabay
Higino, em seu livro Astronomica, apresenta três versões da mitologia. Muitos dizem que Aquário é Ganimedes, um rapaz muito belo que Zeus levou para o Olimpo, para se tornar o garçom dos deuses, por este motivo ele é mostrado carregando uma urna que derrama água. Segundo Hegesianax, Aquário é Deucalião, porque durante seu reinado caiu tanta água do céu que resultou no dilúvio. Segundo Eubulus, Aquário é Cécrope, comemorando a antiguidade da raça, e mostrando que os homens usavam água nos sacrifícios aos deuses, antes do conhecimento do vinho, pois Cécrope reinou antes da descoberta do vinho.
Na verdade o símbolo representa um aguadeiro, uma pessoa que rega as plantas derrubando a água de um jarro, e não um aquário.

Imagem de Dorothe por Pixabay
De acordo com Diógenes de Eritreia, quando Vênus e seu filho Cupido estavam na Síria, no Rio Eufrates, apareceu Tifão. Vênus e seu filho se jogaram no rio, mudando sua forma para peixes. Por este motivo os sírios, que vivem próximos destas regiões, pararam de comer peixes, com medo de perder a proteção dos deuses ou de comer os próprios deuses. O signo de peixes então foi criado junto com o signo de Capricórnio.

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