6 de março de 2023

De onde veio o nome de seus rappers brasileiros favoritos?

Nós já mostramos aqui no site a origem dos nomes de muitas coisas, incluindo empresas, super-heróis, raças de animais, artistas, bandas e grupos de rap, mas agora nós iremos focar apenas em rappers brasileiros e de onde eles tiraram seus apelidos que ficaram famosos.

Começando com Leandro Roque de Oliveira, mais conhecido pelo seu nome artístico Emicida. Esse nome é uma junção das palavras "MC" (que significa Mestre de Cerimônias e é usada para descrever rappers em eventos) e "homicida". Ele foi dado a Leandro por seus amigos que diziam que ele "matava" seus oponentes com suas rimas nas batalhas de improvisação.


O rapper, produtor e cofundador do canal sobre acessibilidade no mundo dos games BlindKombat se chama Wesley Amaral Gonçalves Rios, mas ele usa o nome Wzy nos palcos, que basicamente é uma versão encurtada do seu nome de nascença.

Sabotage, nome artístico do falecido Mauro Mateus dos Santos, veio de seu hábito de quebrar a lei, incluindo ter sido um assaltante e traficante. Ele também tinha ainda o hábito de entrar em locais sem pagar.

Marcelo Maldonado Gomes Peixoto, o famoso Marcelo D2, pegou o D2 de seu nome da gíria para fumar maconha "dar um dois", depois ele apenas combinou isso com seu nome de nascença.

Marcelo Silva, mais conhecido como Max B.O., pegou o nome de seu antigo grupo Boletim de Ocorrência para formar o seu nome, mas quando ele decidiu seguir carreira solo o rapper trocou o significado do nome para Brasil Original.

Matheus Brasileiro Aguiar é mais conhecido pelo seu nome Matuê, um nome que, segundo o próprio Matheus no Podcast Flow na Veia, foi dado a ele na França, mas ele se recusou a dizer o porquê dele, deixando seus fãs bem curiosos.

L7nnon podia ser só mais um nome de palco, mas não, o rapper realmente se chama assim, bom, exceto pelo número 7 é claro.
Seu nome de nascença é Lennon dos Santos Barbosa Frassetti, ele pegou seu primeiro e último nome para formar seu apelido, com o número 7 vindo de Frasetti, que tem uma pronuncia similar com o número.

O Mano Brown, nome artístico de Pedro Paulo Soares Pereira, ganhou seu apelido da gíria "mano" (usada para se referir a amigos próximos), e do fato de ser filho de uma mãe negra e pai de origens italianas, o que segundo seus amigos de rodas de samba fazia dele "brown", que significa "marrom".

Gustavo Pereira Marques é mais conhecido pelo nome artístico Djonga, ele costumava se apresentar com seu nome real, mas após se juntar a dupla Hot e Oreia o primeiro disse: "Você tem cara de Djonga", e pronto, esse passou a ser seu nome artístico.

O Hungria Hip Hop, por mais incrível que pareça, pegou seu nome de verdade para levar aos palcos, ele se chama Gustavo da Hungria Neves.

Flávio Cesar Costa de Castro resolveu se chamar de Orochi nos palcos, uma homenagem ao personagem de mesmo nome do jogo de videogame The King of Fighters.

O apelido do rapper Hudson Martins, Mussoumano, que virou seu nome artístico, surgiu da mistura da palavra "muçulmano" com a gíria "mano", ele foi dado a ele por amigos que o achavam parecido com uma pessoa árabe.

O MV Bill ganhou seu apelido "Bill" aos oito anos de idade, em referência a um rato que vinha nas figurinhas de chiclete da Copa do Mundo FIFA de 1982. Já o MV veio em 1991, e significa "Mensageiro da Verdade", um apelido dado a ele pelo modo como o artista transmitia a realidade da vida na favela. Seu nome de verdade é Alex Pereira Barbosa.

Baco Exu do Blues é um nome no mínimo diferente do resto, ele é o nome de palco do rapper Diogo Álvaro Ferreira Moncorvo. Seu apelido é a junção de três coisas diferentes, o artista escolheu o nome do deus romano do vinho, da fertilidade e dos excessos, Baco, e do orixá Exu, considerado mensageiro e guardião. Já o Blues veio do estilo musical, que o rapper considera ser o "primeiro ritmo a formar pretos ricos".

Rincon Sapiência é o nome de palco de Danilo Albert Ambrosio. Rincon vem de seu primeiro nome artístico como parte da banda Munições da 38, Rincon X, já "Sapiência" vem da palavra usada para descrever um grande acervo de conhecimentos.

José Tiago Sabino Pereira é o nome verdadeiro do rapper e ex-BBB Projota. Seu primeiro nome artístico na verdade foi JT, mas como já existiam muitos outros artistas com o mesmo pseudônimo ele decidiu usar o nome Projota. O nome em si é a junção de "pro", de profissionalismo, e "jota", inicial do seu primeiro nome.

Kleber Cavalcante Gomes é mais conhecido pelo pseudônimo de Criolo, bom, na verdade seu primeiro nome foi Criolo Doido, mas ele decidiu encurtar ele apenas para Criolo. Seu nome é um jeito diferente de se escrever a palavra "crioulo", palavra que surgiu na época colonial para fazer referência às pessoas que, embora fossem descendentes de europeus, nasceram em países originárias da colonização europeia. No Brasil essa palavra foi usada de maneira ás vezes racista para se referir a negros.

O rapper Ice Blue pegou seu apelido da música "Nego Blue", de Jorge Ben Jor, bom, na verdade o apelido foi dado a ele porque o rapper sempre andava bem arrumado. Seu nome de nascimento é Paulo Eduardo Salvador.

Liliane de Carvalho prefere subir aos palcos com o nome de Negra Li. O "Negra" vem da cor de sua pele, e o "Li" vem de seu nome Liliane.
Hoje ela é considerada por muitos o principal nome feminino do rap nacional.

Filipe Ret se chama na verdade Filipe Cavaleiro de Macedo da Silva Faria, o "Ret" veio de sua época de pichador, quando ele pichava muros nas ruas do Rio de Janeiro. Quando ele participava de batalhas de rap ele já usava o pseudônimo.

Michel Dias Costa usa o nome Rashid nos palcos, mas antigamente ele usava o nome Mosca. Segundo o próprio artista durante uma entrevista na TV Brasil:
"Falavam que eu tinha a maior cara de árabe. Então quando eu decidi profissionalizar a minha carreira, achei que 'Mosca' não passava aquela imponência que precisava. Aí, pensei: 'por que não procurar um nome árabe, já que os caras falam tanto?' Daí participei de uma pesquisa e encontrei Rashid".

Gabriel Contino é muito mais conhecido pelo seu nome artístico Gabriel, o Pensador. Seu nome artístico na verdade veio de seu primeiro álbum, lançado em 1993 ele se chama Gabriel o Pensador, essa foi a primeira vez que ele usou o pseudônimo.
Curiosamente seu nome Gabriel também tem uma história, sua mãe originalmente queria chamar ele de Pablo, mas mudou de ideia após ler o livro Cem Anos de Solidão, do autor Gabriel García Márquez.

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